quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Poesia



De alegria
De dor
De nostalgia
Dos amantes e amadores.
Poesia carnal, fatal, visceral.
De chama boêmia
Dos copos que brindam,
Dos corpos que brincam,
Das falas arrastadas,
Dos encontros e desencontros.
Do blues, da bossa, do acorde qualquer.
Do profundo e do superficial.
Poesia de noite,
Poesia de dia;
todo dia.
Poesia de amor, de ódio, de saudades...
Simples, complexas, completas.
Poesia falada, cantada, escrita;
De um suspiro dispensado no ar,
Que acerta a certa receita do encantamento.
Poesia malandra
De rua, becos e quebradas.
Poesia de criança,
Dos brinquedos, das cirandas,
Das fábulas fantásticas,
Do lúdico e puro espírito infantil.
Poesia de trabalhador
Da marmita ao restaurante
Do macacão ao terno
Do suor ao suor, na labuta,
O mesmo valor.
Poesia de amizade
De feliz irmandade
De fidelidade e companheirismo.
Poesia de todos nós,
Poetas e poetisas
De hoje e de outrora,
Agraciados pela magia da simplicidade.



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