segunda-feira, 31 de março de 2008

Constante











Minha alma roubada
Dilacerada
Desmantelada...
Minha concepção
Até então imaculada
É invadida
Molestada.
Não existe fôrma pré-moldada
Para a semente plantada
Que sem pudor é germinada
E virando flor
Exala o olor
Da paixão inesperada.
Moro assim,
Na filosofia do sim
Que transborda a esperança
Pelo beijo em estopim
Que ao chegar
Minha alma devolverá
Fazendo jus ao seu lugar
Devolvendo a vida em poesias
Para que possas declamar.

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