Amanhece em Angra. Uma pontinha tímida e rosa surge em cima do mar horizontal. Ao longe as luzes do Tbig são ofuscadas devagar...educadamente. Toda a Ilha Grande em sua plenitude montanhosa sai da penumbra e começa a ganhar cor. O mar ainda dorme, descansa sua vida aquática com suaves tons e canções de ninar... O ventinho da manhã acorda lentamente as plantas, as árvores, as flores... Lá vem ele, o sol! Uma cúpula irradiante, envolta de muita energia a nos carregar as baterias. Ele surge como uma flor que desabrocha para total encantamento. Um filete de luz douradinho faz uma trilha até a minha casa, e num arrobo de beleza se multiplica e se faz arco-íris em meu prisma na varanda. Pequenas bolinhas coloridas bailam nas paredes da minha sala pra lá e pra cá, me abençoando o dia. Sabiás, Tiês-Sangue, Bem-Te-Vis, Sanhaços, Maritacas, Beija-Flores, todos se aproximam e cantam em saudação! Eu, como mera expectadora, sentada ao chão e sem pretensão de interromper a fala eco-natural, só tenho a agradecer mentalmente.
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